quarta-feira, 30 de maio de 2007

Estou feliz...um sonho.



Adormeço e parto para outro mundo.O meu mundo,um mundo onde eu quero estar e me sinto bem.
Estou feliz.A felicidade revela-se de muitas formas,qual delas a melhor?Todas!Simplesmente a felicidade é boa e qualquer maneira de a ter é maravilhosa.Conhecemos tanto que nos faz feliz,uma imensidão de gestos e surpresas no dia-a-dia.
Quero continuar a sonhar,não custa.Penso porque nao será assim a realidade?Acredito que sim,pelo menos quero acreditar.
Poderá não chegar,mas também poderá ser no último minuto.
Estou feliz.Encontrei uma pedra preciosa,para lapidar e brilhar na minha vida,respiro segundo a segundo pelo seu brilho.
É lindo,belo,sem palavras,sua luz aquece-me o coração.
Nada mais importa que a sua existência.Encontrei.Quero conservar para sempre.A vida deu-me uma esperança,vou te-la até ao fim.
Se brilhar mais que hoje,amanhã estarei realizado.Pretendo chegar ao fim deste caminho da felicidade com esse brilho dentro de mim.
Essa jóia,a mais valioso de todas.
Estou feliz.Não me acordes...

Se amanhã.



Abraça-me
olha á tua volta
olha para mim
dá-me o teu sorriso
Sou eu que te quer
não fiques assim
espero te ver
tens aqui um amigo.

Vejo-te
imagem do meu mundo
doce realidade
imagem bela e doce
A dor por não te ter
bate lá no fundo
e mesmo sem querer
penso em dar tudo.

Se amanhã
me deres um sinal
mesmo tarde não faz mal
é muito bom para mim
Se amanhã
trocar-mos nosso amor
sentir-mos nosso calor
minha vida só para ti.

Sempre
esperei por este dia
com noites sem dormir
teu rosto no olhar
Intenso sentimento
doce aroma da tua pele
amar cada momento
nosso amor que é mel.

Se amanhã
me deres um sinal
mesmo tarde não faz mal
é muito bom para mim
Se amanhã
trocar-mos nosso amor
sentir-mos nosso calor
minha vida só para ti.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

O rio e o salgueiro.



Mais um fim de tarde.Já tinha terminado outro dia de aulas,e como sempre nesta altura da primavera,as tardes já eram bem agradáveis.Para nao demorar mais tempo,evitei passar pelo centro de Alvega,meti-me logo ali pela quinta depois da ponte da ribeira.Era mais fácil e rápido para chegar ao Tejo.Tinha de ter cuidado,pois o dono não gostava que o pessoal passa-se por lá.Ficava furioso e punha-se a gritar.Tinha de apressar o passo,mais cinco minutos e chegava.Podia ter deixado a mochila em casa mas,como não estava cheia,nem pensei nisso.
No Tejo não estava ninguem,apenas via o tio Vitorino o homem que transportava as pessoas de uma margem para a outra para a estação.Caminhei em direção á fase final da ribeira onde se misturava com o Tejo,passei as canas e cheguei ao pé do meu velho amigo salgueiro.No verão gostava de nadar ali ou entao junto á casa dos tiros-aos-pratos.
Sentei-me no seu tronco ja marcado de tantos anos e olhei o Tejo.Estava calmo e silencioso,deixava-me ouvir o vento nas folhas das arvores.A brisa era agradavel,tranquila e suprava-me ao ouvido,o seu som.Ficava ali uma ou duas horas apenas,olhando e sentindo tudo á minha volta.A paz respondia-me á vida que tinha,ali desaparecia e entrava noutro mundo,o meu mundo.Fechado pela presença da paz e solidão.
Nunca estive ali com ninguem,era de todos mas esses momentos só meu corpo se fazia sentir naquele local.Ficava como novo e regressava a casa,diferente,mais seguro e confiante mas, um novo dia viria e tudo começaria....

terça-feira, 15 de maio de 2007

Amores.



Amores anónimos não há
e assim foi pela madrugada
mesmo que seja um "assim fosse"
vou nomear-te namorada
ninguém já soube o que é o amor
se o amor é aquilo que ninguém viu
uma cor que fugiu
de um pano leve
e pairou serena e breve
no ar
(Pousa agora, borboleta
na pena deste poeta..

Pandora.



Filha de Zeus,foi criada com um dom de cada deus.Zeus ofereceu-a como presente a Epimeteu,irmão do gigante Prometeu,inimigo de Zeus.Prometeu proibio-o de aceitar tal oferta mas Epimeteu não obedeceu a essa ordem,casando com Pandora.
Na sua casa existia um vaso que continha todos os males do mundo e há muito que Pandora curiosa por natureza o queria abrir,tendo sido sempre impedida por Empimeteu.Um dia com a falta do seu marido,Pandora não esperou e tirou-lhe a tampa,espalhando assim os males pela Humanidade.Restou apenas a Esperança para evitar o desespero dos homens,porque afinal o vaso tambem guarda-va todos os bens existentes,os quais fugiram para junto dos deuses,sobrando então a Esperança.
Pandora foi a oferta de Zeus para punir a raça humana que,através de Prometeu tinha adquirido o fogo divino do Sol.